De ascendência transmontana, Paulo Tuna cresceu entre a cidade de Vila Real e os campos de velhos castanheiros de família, situados entre o maciço granítico do Marão e os vales férteis da Campeã.
O poder telúrico da paisagem avassaladora e a sabedoria antiga dos homens despertaram-lhe, ainda na infância, o fascínio pelos artefactos forjados, sobretudo ferramentas agrícolas, mas também facas criadas para usos quotidianos ou de rituais que se extinguiam lenta, mas inexoravelmente.
No decorrer da década de 1990, o curso de escultura nas Caldas da Rainha permite-lhe explorar limites, apurar o talento inato do desenho, submeter-se à disciplina do atelier. Trabalho, persistência, conhecer até ao átomo a matéria-prima. As suas peças, irrepetíveis, são concebidas de raiz e criadas a partir de um desenho em que verte o conhecimento técnico adquirido e a experiência que os anos emprestaram. Revelam-se ferramentas singulares, objetos de desejo, formas essenciais tornadas poder sobre o mundo.
José Antunes, Director do Centro de Artes das Caldas da Raínha
No decorrer da década de 1990, o curso de escultura nas Caldas da Rainha permite-lhe explorar limites, apurar o talento inato do desenho, submeter-se à disciplina do atelier. Trabalho, persistência, conhecer até ao átomo a matéria-prima. As suas peças, irrepetíveis, são concebidas de raiz e criadas a partir de um desenho em que verte o conhecimento técnico adquirido e a experiência que os anos emprestaram. Revelam-se ferramentas singulares, objetos de desejo, formas essenciais tornadas poder sobre o mundo.
José Antunes, Director do Centro de Artes das Caldas da Raínha